quarta-feira, 18 de abril de 2012

VIDA FAMILIAR E RELACIONAMENTOS

VIDA FAMILIAR E RELACIONAMENTOS

Deus fez algo maravilhoso quando criou as famílias. Embora as famílias tenham mudado desde os tempos bíblicos, sempre funcionaram da mesma forma básica. As famílias devem ser lugares de encorajamento e amor. Abrigos nas tempestades da vida. Deus ama tanto as famílias que criou uma família para o Seu próprio Filho - Jesus Cristo. Ele valoriza o papel da família e criou-a para ser o centro do crescimento e desenvolvimento. Cada membro tem um determinado papel. Os filhos aprendem a cuidar de si mesmos e de outros na família. Os pais ensinam suas famílias a conhecerem a Deus e a andar com Ele. Deus inventou a família milhares de anos atrás e ainda hoje é uma de suas criações favoritas.

A FAMíLIA NA BíBLIA
Nos tempos bíblicos, a família se compunha de um ajuntamento. Incluía não só pais e filhos, com outros parentes, mas também empregados, viajantes, estrangeiros e qualquer outra pessoa que estivesse na casa. O chefe da família protegia a todos. A família de Jacó, por exemplo, abrangia três gerações (Gênesis 46:8-26). Biblicamente, o termo "família" se confunde com "casa". De fato, "fundar uma casa" pode se referir a organizar uma habitação separada, bem como estabelecer uma família. Em sentido amplo, "casa" pode se referir a uma nação inteira ("casa" de Israel). Os chefes das famílias voltando do seu exílio na Babilônia controlavam algumas vezes centenas de familiares. (Esdras 8:1-14). A família era uma pequena parte de um clã ou tribo. Nos tempos nômades, as responsabilidades e vassalagens se concentravam no grupo familiar maior enquanto ele se mudava de lugar para lugar. Aqueles que pertenciam ao clã sabiam que tinham que trabalhar pelos interesses comuns e ter responsabilidade por todo o grupo. Cada um protegia o outro e tomava providências para outros membros da família em tempos de necessidade.
Com as vidas dos isrealitas estabelecidas, famílias (no sentido mais amplo da palavra) começaram a viver em pequenas cidades circundadas por campos de trigo, cevada e linho, com áreas de pastagens para ovelhas e cabras. Um grupo familiar misto, interdependente, tal como os danitas, de Zorá e de Estaol (Juízes 18:11) compunha cada grupo de cidades. As pessoas tinham que compartilhar a carga de trabalho e cooperar para que a família inteira sobrevivesse a condições adversas.
Como o trabalho artesanal e o comércio se desenvolveram junto com atividades mais sedentárias, os filhos aprenderam as habilidades de seus pais e continuaram os negócios da família. Consequentemente, toda a cidade tinha que seguir um determinado ofício (I Crônicas 4:14; Neemias 11:35). Especializando-se am alguns negócios, entretanto, as pessoas se tornaram menos autosuficientes, dependendo mais deos agricultores para a alimentação e de outras cidades que se especializaram na produção de roupa e cerâmica (I Crônicas 4:21-23).

GRUPOS FAMILIARES MENORES
Com o crescimento das cidades, grupos que se relacionavam viviam juntos em áreas específicas. Neemias (Neemias 11:4-8) e o escritor de Crônicas (I Crônicas 9:3-9) registraram que muitos membros das tribos de Benjamim e Judá viveram em Jerusalém. Os grupos familiares começaram a se fragmentar em grupos menores que se mudaram para as cidades. O grupo familiar ficou ainda menor à proporção que os limites da família mais ampla se estreitava. A família típica era formada de marido, mulher e seus filhos. Como as casas eram pequenas, todos moravam numa só casa.
Durante o período dos reis, Amom e Absalão, filhos do Rei Davi, estabeleceram suas próprias casas separadas (II Samuel 13:7-8, II Samuel 20). Naquele tempo, havia poucos escravos na sociedade hebraica, mas eles também eram considerados membros da família. Como os limites mais amplos da família se diluíram, o chefe da família perdeu um pouco de sua autoridade. Como resultado, a sociedade ficava formada de modo que o rei era soberano e todas as pessoas lhe eram sujeitas.

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