quarta-feira, 18 de abril de 2012

HISTÓRIA DE ISRAEL



Deus chamou Israel para ser seu povo escolhido. Ele os desviou da adoração de ídolos e lhes mostrou a verdade. Os israelitas experimentaram muitos altos e baixos como povo. Foram forçados à escravidão no Egito, mas Deus os resgatou. Foram uma nação bem sucedida sob o comando do Rei Davi, mas quando os reis subsequentes desobedeceram as leis de Deus, toda a nação foi punida. O povo de Israel foi conquistado por muitos grupos de pessoas, incluindo assírios, babilônios, persas e romanos. Entretanto, mesmo quando Deus permitiu que Israel fosse conquistado por essas outras nações, nunca os esqueceu e foi sempre misericordioso para com eles.
A ERA PATRIARCAL
A história de Israel começa com Abraão, que Deus chamou em Ur (Atos 7:2-4). Deus disse a Abraão que deixasse a Mesopotâmia e fosse para uma terra para a qual o conduziria. Ao chamar Abraão, Deus fez com ele uma aliança (Gênesis 12:1-3) na qual lhe prometia terra para seus descendentes, bênção divina especial e o privilégio de ser um canal de bênção para o mundo inteiro. Deus prometeu a Abraão "abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra." (12:3). Em 12:4-8 Deus confirmou essa aliança incondicional prometendo a Abraão que ele teria uma nova terra que seria passada para sempre aos seus descendentes. Em 15:1-21, Deus confirmou sua aliança com Abraão novamente, mas advertiu que nem todas as gerações de Abraão necessariamente ocupariam a terra. Deus também especificou os limites da Terra Prometida: "do rio do Egito ao grande rio, o Eufrates", o que era cerca de 800 a 960km. Uma confirmação da aliança de Deus com Abraão aparece em 17:6-8. Ela garantia a terra de Canaã aos descendentes de Abraão e acrescentava que da sua linhagem familiar se levantariam reis. Esta promessa antevia o reinado do Rei Davi em Israel. A aliança de Deus foi confirmada para o filho de Abraão, Isaque, e seu neto, Jacó.
Este período é conhecido como o período dos patriarcas na história hebréia. Os patriarcas eram Abraão, Isaque e Jacó. Chamaram-se patriarcas porque eram pais não só de suas próprias famílias mas também das famílias expandidas dos hebreus, sobre as quais tinham autoridade paterna. Esses três homens atuaram como chefes políticos, jurídicos e espirituais de suas comunidades nômades. Eles cuidavam dos interesses comerciais de todos e também os conduziam na adoração. Periodicamente construíam altares sobre os quais ofereciam sacrifícios a Deus. Esta comunidade era muito grande -Gênesis 14:4 nos conta que Abraão tinha 318 homens armados em seu acampamento. Se imaginarmos que a maioria dos homens era casada e tinha filhos, a família expandida de Abraão poderia incluir mais de 1.000 pessoas.
Houve outros eventos na família de Abraão e Jacó que afetaram a história do mundo. Quando Abraão ficou frustrado por não ter um herdeiro, aceitou a sugestão de sua esposa, Sara, e dormiu com Hagar, escrava de Sara. Esta prática era comum nos tempos bíblicos. Hagar e Abraão tiveram um filho a quem chamaram Ismael. Os descendentes de Ismael continuariam a formar a nação árabe e eventualmente os países muçulmanos do mundo. Por causa disso, Abraão é reverenciado pelos árabes e muçulmanos tanto quanto pelos judeus e cristãos. Ele é o patriarca dos judeus através de seu filho Isaque, o filho que Deus lhe prometera. Abraão também ocupa um lugar especial no Cristianismo porque é um exemplo de Cristo, através de quem todas as pessoas obtêm sua salvação.
O neto de Abraão, Jacó, foi no princípio um oportunista. Ele vagueou no exílio ao norte da Mesopotâmia por vinte anos na casa de seu tio Labão. Enquanto esteve lá, casou-se com Lia e Raquel (e duas concubinas) e foi pai de filhos que eventualmente formariam as doze tribos de Israel. Na sua volta para a Palestina, Jacó encontrou-se com Deus nas margens do Rio Jaboque (Gênesis 32) e Deus mudou o seu nome para Israel.


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