sexta-feira, 20 de abril de 2012

CHARLES MARTEL



(688–741)
Avô de Carlos Magno que, na Batalha de Tours (732), liderou os franceses impedindo o avanço muçulmano para a Europa Ocidental.
Carlos, conhecido como Martel ("o martelo") pelos seus repetidos ataques contra os sarracenos (muçulmanos), era filho ilegítimo de um governador merovingiano, Pepin of Heristal. (Os merovingianos formaram a primeira dinastia francesa). Com a morte de Pepin, Charles apoderou-se do cargo de seu pai com seu poder quase real e obrigou os dois herdeiros legítimos a entrarem num mosteiro. Sob o título de "principal do palácio" (primeiro-ministro), ele administrou bem suas funções, agindo como um rei. Era independente em seu relacionamento com a nobreza francesa, realeza estrangeira, clérigos e papas. Recusou-se a ajudar o papa quando lhe foi solicitado. Frequentemente apoderando-se de terras e possessões pertencentes à igreja para seu próprio uso, Charles construiu a herança que Carlos Magno teve mais tarde. Embora a Batalha de Tours (perto de Poitiers) não tenha sido decisiva, serviu para levantar o moral dos franceses, que foram encorajados por ela para deter a invasão muçulmana posterior e para tomar a ofensiva. Embora os ataques muçulmanos tenham continuado, eram menos fortes do que no passado, principalmente por causa da complacência e dissensão interna dos muçulmanos.
Quando Charles Martel morreu, deixou suas terras e seu cargo para seus dois filhos, Pepin e Carloman. Dentro de poucos anos Pepin estava governando sozinho, o que impediu a disseminação da dinastia carolíngia.

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